sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Hobbit,Uma Jornada Inesperada. (The Hobbit,2012)


Ainda bem que na época em que o livro O Senhor dos Anéis foi adaptado para o cinema, a indústria cinematográfica não tinha AINDA a mania de querer dividir em vários filmes, com a única desculpa de apenas lucra mais dinheiro. Tudo isso começou com o ultimo filme da saga de Harry Potter, e depois com Crepúsculo. E agora Peter Jackson comete o mesmo erro com o Hobbit.

   Todas a jornada dos nossos heróis  que vimos em o Hobbit remetem a mesma vista em A Sociedade do Anel, mas em o Hobbit essas cenas são longas demais. O filme nos apresenta uma fantasia mais...como posso dizer.... mais light, como aquelas que estávamos acostumados quando assistíamos nossos filmes dos anos a 80 como: Caravana da Coragem, Willow na Terra da Magia e por ai vai.

   Mas isso não me incomodou, pois já tinha lido o livro e sabia o que me aguardava no cinema. O que atrapalha são suas quase três horas de filme, um exagero(já que se trata de um livro de 296 páginas) ,e ainda por cima vem mais dois filmes. Você percebe que Jackson tenta encher linguiça em vários momentos do filme, chegando a causar sono.

Pelo menos no filme eles tentam dar um pouco mais de razão a jornada de nossos heróis. Para quem não leu o livro, nesse mesmo, eles parte apenas com o objetivo de ter para si, o tesouro roubado pelo dragão Smaug. No filme o líder dos anões Thorin parte junto com os outros para vingar o lar de sua raça que foi destruída pelo dragão e os Orks.

 As cenas de ação, são dignas de desenho animado no melhor estilo Lunney Tunes, onde os personagens derrubam seus oponentes com se fossem pinos de boliche, onde eles caem de um penhasco sem sofrer nenhum arranhão.
   Se tratando de inimigos, o grande vilão é o dragão Smaug, mas infelizmente ele não aparece tanto assim.A o invés disso ele colocaram um ork digital que passa a persegui-los, pois se trata do grande inimigo de Thorin.

   Os anões , tirando Throrin e o mais velho, os outros não apresentam personalidade alguma. São um bando de palhaços que se, na versão para o cinema Peter Jackson quisesse matar um ou dois , simplesmente não faria falta a trama.

   Mas é divertido, da pra assistir. Não foi como a trilogia do Um Anel,mas tem seus méritos.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Marina (Carlos Ruiz Zafón)


Terminei agorinha de ler Marina, não aguentei esperar, precisei escrever minha humilde opinião sobre este belo livro infanto-juvenil. Mas que todos os adultos devem ler, pois aqueles, que assim como eu são fãs de Carlos Luiz Zafón vão apreciar esta obra tanto quanto seus romances voltado para o público adulto (A Sombra do Vento & O Jogo do Anjo).

   Devo confessar que a história não me empolgou tanto assim no início. Mas uma coisa que me surpreendeu foi constatar que autor mesmo escrevendo para jovens leitores, continua com aquela narrativa que agrada os adultos. Aquela mesma linha de mistério e tensão.

 Ler marina, serviu para comprovar uma certeza que eu já tinha: Zafón É o melhor.Sua linguagem poética envolve nós leitores numa viagem, que infelizmente sabemos que a medida que vamos lendo,ela vai acabar. 

Um pouco diferentes de seus romances para adultos,neste livro o lado sobrenatural é mais marcante e acentuado, como já estava acostumado com seus livros para adultos, em um determinado momento eu cheguei a duvidar se aquelas situações meia que fantasmagórica eram reais ou coisa da imaginação do nosso protagonista Óscar Drai.

Os momentos finais,são dígonos de um filme hollywoodiano com ação e ao mesmo tempo emoção.Bem, espero que a editora lance seus outros livros infanto juvenis, como a  trilogia O Príncipe da Névoa.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Vice-Versa (1988) Clássico Sessão da Tarde!!!!

Os Clássicos são para sempre, principalmente os da Sessão da Tarde,e ainda bem que foram muitos. Vice-Versa não poderia passar em branco.
  
Esse divertido filme dos anos 80 conta com um elenco super conhecido de sua época Judge Rinhold (Marshall Seymour e Charlie Seymour) O ator é mais lembrado pelo seu papel no filme Um tira da Pesada. Fred Savage ( Charlie Seymour e Marshall Seymour) o eterno Kevin Arnold, da série Anos Incríveis) e também Corinne Bohrer (Sam).

   O filme conta aquela velha história clássica da troca de corpos. Marshall é um pai de família divorciado que não tem muito tempo para seu filho Charlie, que passa os finais de semana com o pai, já que no resto da semana  mora com a mãe.Charlie é o típico adolescente, com seus problemas na escola, como já sitei antes a ausência do pai. Sua fuga é a paixão pela bateria que ele adora tocar.
   
Durante uma viagem de negócios para a China, Marshal compra uma imensa quantidade de vasos para serem comercializados no shooping em que ele trabalha. Mas propositalmente, ao chegar em Nova York, ele descobre que sua peça havia sido trocada "por engano". Mas nem ele nem seu filho desconfiam que a tal peça tem poderes mágicos, e os dois trocam de corpos.

   A partir dai, começam acontecer situações bem engraçadas. A nova geração já acompanhou esse tipo de filme aqui no Brasil com  Se Eu Fosse Você,podemos até citar o remake do filme dos anos 70 Freaky Friday (Um dia Muito Louco) com a brilhante Judie Foster.

Mas Vice-Versa é tão bom quanto esse filmes, a produção não exagera nos efeitos especiais (até porque naquela época, quanto mais efeitos, mais caro o filme.) É uma produção para assistir com a família. Diversão garantida.