OK dando continuidade ao projeto lendo Stephen King com essa obra de nada mais nada menos que 1250 páááááginas que foi lido do dia 17/11 á 29/11.
Nos anos noventa foi lançada uma minissérie em VHS mas nunca tive vontade de assisti-la. e sempre achei o título desse livro bem apelativo.
Mas a Dança da Morte (The Stand) é um livro ok, apesar do tamanho gigantesco. Quando esse livro foi lançado originalmente em 1978 a editora disse que seria inviável lançar e pediu para King fazer os cortes de 400 páginas (que ele fez de livre e espontânea pressão)
Mas se você me perguntasse "qual versão eu leria?"
eu teria lido essa versão original mesmo.
Nessa obra, um vírus é solto em um laboratório de uma base militar americana dizimando mais de noventa por cento da população MUNDIAL. Dai, começamos a ser apresentados aos sobreviventes que terão que repopular a raça humana.
Temos pela primeira vez o grande vilão recorrente nas histórias de Stephen King Randall Flag (nada mais nada menos que a personificação do puro mal) que começa a formar um exército (podemos dizer assim) de pessoas com objetivo de literalmente lascar mais ainda com a Terra (quando a gente pensa que o pior tinha passado)
Contra essa força maligna temos a Mãe Abagail que assim como Flag, aparece em sonhos dos sobreviventes para que venham ao seu destino final para recomeçar a vida no que sobrou do Planeta Terra.
Que Stephen King é o mestre da escrita isso é inegável. Mas sua forma prolixa de contar uma história às vezes torna a experiência da leitura não TÃOOOO empolgante assim. Mas isso é apenas minha opinião e não estou aqui para dizer que a obra é monótona......Não, sem duvida vale a leitura.
O problema é que King ao mesmo tempo que cria um vilão tão poderosa e isso fica claro desde o começo em que ele é apresentado para o leitor. Fica meio óbvio que será uma tarefa extremamente (para não dizer) impossível de vence-lo.
As ações tomadas pelos principais personagens em espionar Flagg meio que não faz sentido devido o fato dele saber com antecedência o movimento de seus inimigos. Isso até estragou minha leitura (nessa parte) ok ele usou o personagem de Tom Cullen (que pela sua condição mental) faz sentido e funciona, mas o destino de Glen Bateman (em sua missão já estava bem na cara qual seria o desfecho). Sem falar em Dayana Jurges. Páginas e páginas para gente já saber o destino deles
Os momentos finais nem foram tão bons assim, acredito que isso deve ser unanime em qualquer obra literária (independente do gênero) e King não conseguiu fazer isso aqui.
Me lembrou uma vez na minha época de colégio, quando fiz um super e literalmente trabalho de química, que o professor nem me deu nota e ainda escreveu;
"trabalho muito bom, porém poderia ser mais resumido."