segunda-feira, 30 de novembro de 2020

A Dança Da Morte (The Stand) Stephen King 1978


OK dando continuidade ao projeto lendo Stephen King  com essa obra de nada mais nada menos que 1250 páááááginas que foi lido do dia 17/11 á 29/11.

    Nos anos noventa foi lançada uma minissérie em VHS mas nunca tive vontade de assisti-la. e sempre achei o título desse livro bem apelativo.

    Mas a Dança da Morte (The Stand) é um livro ok, apesar do tamanho gigantesco. Quando esse livro foi lançado originalmente em 1978 a editora disse que seria inviável lançar e pediu para King fazer os cortes de 400 páginas (que ele fez de livre e espontânea pressão)

    Mas se você me perguntasse "qual versão eu leria?"
eu teria lido essa versão original mesmo.
 

Nessa obra, um vírus é solto em um laboratório de uma base militar americana  dizimando mais de noventa por cento da população MUNDIAL. Dai, começamos a ser apresentados aos sobreviventes que terão que  repopular a raça humana.

   Temos pela primeira vez o grande vilão recorrente nas histórias de Stephen King Randall Flag (nada mais nada menos que a personificação do puro mal) que começa a formar um exército (podemos dizer assim) de pessoas com objetivo de literalmente lascar mais ainda com a Terra (quando a gente pensa que o pior tinha passado)

    Contra essa força maligna temos a Mãe Abagail que assim como Flag, aparece em sonhos dos sobreviventes para que venham ao seu destino final para recomeçar a vida no que sobrou do Planeta Terra.

    Que Stephen King é o mestre da escrita isso é inegável. Mas sua forma prolixa de contar uma história às vezes torna a experiência da leitura não TÃOOOO empolgante assim. Mas isso é apenas minha opinião e não estou aqui para dizer que a obra é monótona......Não, sem duvida vale a leitura.

   O problema é que King ao mesmo tempo que cria um vilão tão poderosa e isso fica claro desde o começo em que ele é apresentado para o leitor. Fica meio óbvio que será uma tarefa extremamente (para não dizer) impossível de vence-lo.

    As ações tomadas pelos principais personagens em espionar Flagg meio que não faz sentido devido o fato dele saber com antecedência  o movimento de seus inimigos. Isso até estragou minha leitura (nessa parte) ok ele usou o personagem de Tom Cullen (que pela sua condição mental) faz sentido e funciona, mas o destino de Glen Bateman (em sua missão já estava bem na cara qual seria o desfecho). Sem falar em Dayana Jurges. Páginas e páginas para gente já saber o destino deles

   Os momentos finais nem foram tão bons assim, acredito que isso deve ser unanime em qualquer obra literária (independente do gênero) e King não conseguiu fazer isso aqui.

   Me lembrou uma vez na minha época de colégio, quando fiz um super e literalmente trabalho de química, que o professor nem me deu nota e ainda escreveu;

"trabalho muito bom, porém poderia ser mais resumido."

Link para próxima leitura de King
Hora da Zona Morta The Dead Zone //1979

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